Aula:
“A Ingratidão dos Filhos.”
Turma:
Jardim – Sala Joanna de Angelis
I –
Acolhida e Harmonização.
Duração – no máximo cinco minutos.
1 –
Exercício: Colocar um cd com música bem suave. Quando as crianças
entrarem na sala, pedir para se postarem em círculo e fazerem o seguinte
exercício: com todos em silêncio, murmurar o nome de duas crianças que, sem
ruído, trocam de lugar enquanto os outros permanecem imóveis. Continuar até
todos trocarem de lugar.
2 –
Relaxamento:
Sugerir
que cada um procure sentar-se confortavelmente. Buscar o maior relaxamento.
Começar pela atenção a determinadas partes do corpo: testa, olhos (de
preferência cerrados), face, ombros, etc. descendo até os dedos dos
pés.
Com
crianças pequenas, o relaxamento, o silêncio e a concentração devem ser
estimulados por meio de situações como: “fazer o silêncio para ouvir o
barulhinho das águas ou o canto dos pássaros” (gravado em fita), “relaxar como
um bonequinho mole, mas sentando-se com boa postura, bem quieto, com os olhos
fechados e sentindo-se bem”.
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3 –
Respiração:
Obtido
o relaxamento muscular, cada um passa a concentrar sua atenção na respiração,
inspirando naturalmente, com a boca cerrada, retendo o ar um pouco e expirando,
abrindo suavemente os lábios.
Este
método de respiração, utilizado diariamente possibilita uma renovação orgânica
e, em conseqüência, maior vitalidade.
4 –
Visualização:
O
Evangelizador deverá levar uma rosa para a sala, e após a realização dos
exercícios acima mostrá-la para as crianças, bem devagar, pedindo que cada uma
delas sinta seu toque, seu cheiro, preste atenção a sua forma, cor e textura.
Depois pedir que os Evangelizandos fechem os olhos e conduzir a
visualização:
“Imagine
uma rosa. Veja-a a sua frente. Como ela é bela. Sinta seu perfume – como ela é
cheirosa! Agora imaginem estar segurando delicadamente a rosa, ela é macia e
agradável ao toque. Você se sente muito bem tendo a beleza, a delicadeza e o
perfume da rosa em suas mãos.
Agora
imagine uma luz azul muito clara e bonita vinda do alto e te envolvendo todo. A
luz sara tudo, te protege e te faz sentir-se muito bem. Essa luz vem de Deus.
Você está feliz, pleno e em paz. Agora, abra bem devagar os olhos, voltando para
a sala.
II. Prece.
III.
Atividades
1)
Contar
a seguinte estória:
A
Casa dos Avós+
Vovô Eduardo
e Vovó Francisca moravem em uma linda e acolhedora casinha. Tinham tudo o que
mais gostavem: uma varanda onde se sentavam à tardinha poara conversar com os
visinhos e amigos, uma hortinha onde vovô Eduardo cultivava verderuras e
legumes, um pé de laranja, umas bananeiras e até uma linda árvore onde Joãozinho
adorava se pendurar. Nela vovô Eduardo fez um balanço para as crianças se
divertirem.
Vovó
Francisca cuidava com muito amor do lindo jardim que plantara na frente da casa.
A casa, era verdade, não tinha as modernidades com as quais Joãozinho e sua irmã
Aninha estavam acostumados: não tinha microondas, computador, TV de tela plana,
mas tinha muito amor! Joãozinho e Aninha sempre ficavam com os avós depois da
escola. Quando chovia e não podiam brincar no quintal vovô brincava de jogo de
botão com Joãozinho e vovó ensinava Aninha a brincar com bonecas de papel. Vovó
também fazia uns deliciosos bolinhos de chuva para eles comerem junto com
chocolate quente. Era uma verdadeira delícia!
Acontece
que um dia Joãozinho e Aninha ouviram seus pais brigarem. Alguns dias depois
foram levados para a creche, ao Ives da casa dos avós. As crianças gostaram da
novidade, afinal na creche haviam muitas crianças, computadores, capoeira. De
vez em quando até sentiam saudades dos avós, mas seus pais desconversavam quando
perguntavam por eles, e logo lhes davam um game novo, assim eles se
distraíam .
Passaram-se uns tempos. Um dia a professora falou que eles iriam visitar um
asilo, que era um lugar onde ficavam os idosos cujas famílias não podiam ou não
queriam cuidar deles. Joãozinho e Aninha acharam muito estranho aquilo, e
pensaram: “ainda bem que o vovô e a vovó tem sua casa!”. Até pensaram em pedir
para o papai os levarem lá, mas havia um campeonato de futebol no bairro no
final de semana, e eles logo se esqueceram.
Chegou
enfim o dia de visitarem o asilo. A professora recomendou que deveriam tratar
aqueles idosos com muito amor, chamá-los de vovô e vovó, com muito respeito,
porque os pobrezinhos nem os netos viam há muito tempo. Joãozinho e Aninha
sentiram uma pontada no coração: também já fazia muito tempo que não viam o vovô
Eduardo e a vovó Francisca.
Chegaram
ao asilo e acharam um lugar até bem cuidado, mas sabiam que por mais que fossem
bem tratrados aqueles velhinhos não tinham o mais importante: o amor e o carinho
de seus filhos e netos.
Foram
caminhando pelo jardim e viram um casal de idosos abraçados, sentados em um
banco, lá longe. Ao aproximarem-se Joãozinho e Aninha sentiram seu coração
sufocar: lá estavam o vôo Eduardo e a vovó Francisca ! Nem pareciam mais os
mesmos! Vovô segurava uma bengala e tremia muito, e vovó tinha no rosto marcas
de indizível sofrimento. As crianças correram a abraçá-los, chorando e
percebendo que retribuíram tanto amor e cuidado que haviam recebido de seus
queridos avós com ingratidão e esquecimento, pois facilmente trocaram seu
carinho por facilidades materiais.
Ao
chegarem em casa, colocaram um plano em ação. Disseram aos seus
pais:
- Nós
agora não queremos mais presentes, nem tanta roupa e doces. Queremos o
dinheiro.
- Para
que? Perguntaram seus pais.
- Para
comprarmos uma casa e irmos cuidar do vovô Eduardo e da vovó Francisca, que
estão morrendo de tristeza naquele asilo onde vocês os colocaram.
Os pais
de Joãozinho e Aninha abaixaram a cabeça, envergonhados, e no mesmo dia foram ao
asilo pedir perdão aos dois velhinhos, que os abraçaram e acolheram com muito
amor. Naquele dia mesmo a família passou a morar na mesma casa, e uns cuidavam
dos outros, a harmonia, a paz e a alegria voltaram a reinar naquele lar, e,
quando esfriava o chovia os bolinhos de chuva da vovó Francisca voltaram a
reinar soberanos na mesa daquela família!
Laura Souza
Machado
Sugestões:
a)
O Evangelizador
deverá preparar uma maquete com a casa dos avós, a árvore, a horta e o jardim,
na outra metade deverá construir o asilo.
b)
Bonecos feitos de EVA
devem representar os personagens.
2) Conversar
sobre o conteúdo da explicação do tema e da estória.
3)
Arte:
Confeccionar
Guirlandas de EVA representando o vovô e a vovó.
4) Imprimir
uma cartela para cada Evangelizando brincar de boneca de
papel:
Subsídios para o
Evangelizador:
A
dor do abandono
Era
uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem
vida foi baixado à sepultura.
De quem se trata? Quase ninguém sabe.
Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.
Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.
Eram anotações sobre a dor...
Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos?
Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?
Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?
Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... e com eles a esperança se vai...
No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...
Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.
Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...
Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...
Será que ao menos se lembram de mim?
A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...
Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa é a única esperança que me resta...
Sinto que a minha hora está chegando...
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...
***
A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.
Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.
De quem se trata? Quase ninguém sabe.
Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.
Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.
Eram anotações sobre a dor...
Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos?
Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?
Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?
Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... e com eles a esperança se vai...
No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...
Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.
Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...
Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...
Será que ao menos se lembram de mim?
A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...
Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa é a única esperança que me resta...
Sinto que a minha hora está chegando...
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...
***
A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.
Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
A
ingratidão - chaga pestífera que um dia há de desaparecer da Terra - tem suas
nascentes no egoísmo, que é o
remanescente mais vil da natureza animal, lamentavelmente persistindo na
Humanidade.
A ingratidão sob qualquer forma considerada,
expressa o primarismo espiritual de quem a carrega, produzindo incoercível
mal-estar onde se apresenta.
O ingrato, isto é, aquele que retribui o bem
pelo mal, a generosidade pela avareza, a simpatia pela aversão, o acolhimento
pela repulsa, a bondade pela soberba, é sempre um atormentado que esparze
insatisfação, martirizando quantos o acolhem e socorrem.
O homem vitimado pela ingratidão supõe tudo
merecer e nada retribuir, falsamente acreditando ser credor de deveres do
próximo para consigo, sem qualquer compensação de sua
parte.
Estulto, desdenha os benefícios recolhidos a
fim de exigir novas contribuições que a própria insânia desconsidera. É
arrogante e mesquinho porque padece atrofia dos sentimentos, transitando nas
faixas da semiconsciência e da irresponsabilidade.
Sendo a ingratidão, no seu sentido genérico,
detestável nódoa moral, a dos filhos para com os pais assume proporções
relevantes, desde que colima hediondo ato de rebeldia contra a Criação
Divina.
O filho ingrato é dilacerador do coração dos
pais, ímpio verdugo que se não comove com as doloridas lágrimas maternas nem com
as angústias somadas e penosas do sentimento paterno.
Com a desagregação da família, que se
observa generalizada na atualidade, a ingratidão dos filhos torna-se responsável
pela presença de vários cânceres morais, no combalido organismo social, cuja
terapia se apresenta complexa e difícil.
Sem dúvida, muitos pais, despreparados para
o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem
consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem,
se rebelam contra estes,
crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade
contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e
vergonha.
Muitos progenitores, igualmente, imaturos ou
versáteis, que transitam no corpo açulados pelo tormento de prazeres incessantes
- que os fazem esquecer as responsabilidades junto aos filhos para os entregarem
aos servos remunerados, enquanto se corrompem na leviandade -, respondem pelo
desequilíbrio e desajuste da prole, na desenfreada competição da utópica e
moderna sociedade.
Todavia, filhos há que receberam dos
genitores as mais prolíferas demonstrações e testemunhos de sacrifício e
carinho, aspirando a um clima de paz, de saúde moral, de equilíbrio doméstico,
nutridos pelo amor sem fraude e pela abnegação sem fingimentos, e revelam-se,
desde cedo, frios, exigentes e ingratos.
Se diante de pais irresponsáveis a
ingratidão dos filhos jamais se justifica ou procede, a proporcionada por
aqueles que tudo recebem e tudo negam, somente encontra explicação na
reminiscência dos desajustes pretéritos dos Espíritos, que, não obstante
reunidos outra vez para recuperar-se, avivam as animosidades que ressumam do
inconsciente e se corporificam em forma de antipatia e aversão, impelindo-os à
ingratidão que os atira à rampas inditosas do ódio
dissolvente.
A família é abençoada escola de educação
moral e espiritual, oficina santificante onde se lapidam caracteres, laboratório
superior em que se caldeiam sentimentos, estruturam aspirações, refinam ideais,
transformam mazelas antigas em possibilidades preciosas para a elaboração de
misteres edificantes.
O lar, em razão disso, mesmo quando
assinalado pelas dores decorrentes do aprimorar das arestas dos que o
constituem, é forja purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da
humanidade de todos os tempos. Quando o lar se estiola e a família se
desorganiza a Sociedade se abate e estertora.
De nobre significação, a família não são
apenas os que se amam, através dos vínculos da consangüinidade, mas, também, da
tolerância e solidariedade que se devem doar os equilibrados e afáveis aos que
constituem os elos fracos, perturbadores e em deperecimento no clã
doméstico.
Aos pais cabem sempre os deveres
impostergáveis de amar e entender até o sacrifício os filhos que lhes chegam
pelas vias sacrossantas da reencarnação, educando-os e depondo-lhes nas almas as
sementes férteis da fé, das responsabilidades, instruindo-os e neles inculcando
a necessidade da busca de elevação e felicidade. O que decorra serão
conseqüências do estado moral de cada um, que lhes não cabem prever, recear ou
sofrer por antecipação pessimista.
Aos filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis
porquanto é do Código Superior da Vida, a imposição: “Honrar pai e mãe”, sem
excluir os que o são apenas por função biológica, assim mesmo, por cujo
intermédio a Excelsa Sabedoria programa necessárias provas redentoras e
torturantes expiações libertadoras.
Ante o filho ingrato, seja qual for a
situação em que se encontre, guarda piedade para com ele e dá-lhe mais
amor...
Agressivo e calceta, exigente e impiedoso,
transformado em inimigo insensível quão odioso, oferta, ainda, paciência e mais
amor...
Se te falarem sobre recalques que ele traz
da infância, em complexos que procedem desta ou daquela circunstância, em efeito
da libido tormentosa com que os simplistas e descuidados pretendem escusá-lo,
culpando-te, recorda, em silêncio, de que o Espírito precede ao berço, trazendo
gravados nas tecelagens sutis da própria estrutura gravames e conquistas,
elevação e delinqüência, podendo, então, melhor compreendê-lo, mais ajudá-lo,
desculpá-lo com eficiência e socorrê-lo com probidade prosseguindo ao seu lado
sem mágoa e encorajado no programa com a família inditosa e os filhos ingratos,
resgatando pelo sofrimento e amor os teus próprios erros, até o dia em que,
redimido, possas reorganizar o lar feliz a que aspiras. (Espírito de Joanna de
Ângelis - Obra: S.O.S. Família - Divaldo P. Franco)
IV.
Prece Final.
Paz e Luz!
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Paz e Luz!
Flávia Peruci