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15/01/2013
28/08/2012
A atitude dos pais na Educação Espírita
O relacionamento
familiar exerce grande influência sobre o desenvolvimento da criança. Aprender o
respeito às pessoas, às regras e as normas sociais é fundamental para a
adaptação do indivíduo nos diferentes ambientes que freqüenta, compartilhando
atividades e obrigações.
Esse respeito às
pessoas e normas que faz parte da educação, é aprendido dentro de casa, através
dos exemplos dos pais, referem Parreira e Marturano (1999). Para os autores, "em
um lar onde um acata a opinião do outro, onde as pessoas conversam sem gritar
umas com as outras, onde se leva em conta aquilo que os outros dizem, onde há
regras claras para serem seguidas, onde um não pega objeto do outro sem pedir,
pode-se dizer que há respeito." Dessa maneira, a criança vai aprendendo a
respeitar as pessoas e os objetos que pertencem aos outros, através de suas
próprias vivências junto à família.
Ainda em um lar onde
não há regras claras, onde as pessoas conversam censurando, brigando, xingando,
sem consideração entre o casal, ou onde os pais não se empenham em dar bons
exemplos, os filhos terão muita dificuldade para respeitar as pessoas e as
regras sociais.
"O comportamento da
criança fora de casa, esta muito associado ao modo como os pais se relacionam e
tratam seu filho dentro de casa. São os pais que oferecem à criança os primeiros
ensinamentos acerca do modo como ela deverá se comportar. Em um lar onde os pais
mentem, por exemplo, onde falam mal das pessoas, tratam a criança de modo
grosseiro, é muito provável que fora de casa a criança também não vá respeitar
os outros", referem os autores citados. Os pais funcionam como espelho.
Para que a criança
aprenda a respeitar, ela deve também ser respeitada pelos adultos, continuam os
autores. Considerar sem importância o que ela diz, não lhe dando atenção, quando
mães mexem em seus pertences sem avisar, sem pedir permissão, zomba quando ela
chora ou mostra uma emoção negativa, como medo, raiva são atitudes de
desrespeito à criança. Às vezes, os objetos da casa são mais valorizados do que
os filhos, por exemplo quando ao quebrar um objeto acidentalmente a criança
apanha ou é criticada severamente. Por outro lado, alguns pais ficam
indiferentes quando seu filho trapaceia no jogo ou mesmo pega algum objeto em
lojas ou supermercados, sem ser vista.
Parreira e Marturano (
1999 ) ressaltam a importância de os pais estabelecerem exigências claras de
conduta para que as crianças possam se desenvolverem plenamente em um ambiente
familiar harmonioso, baseado no respeito de um para com o outro. Desse modo, é
necessário que os pais conversem com os filhos, orientem sobre aquilo que é
certo e o que é errado, sobre as conseqüências de agir dessa ou daquela maneira,
sobre a melhor forma de se comportar. Mas é mais importante ainda que os pais
forneçam exemplos daquilo que ensinam, porque os filhos observam os pais com
muita atenção e, se os pais agem em desacordo com aquilo que ensinam, caem no
descrédito. As crianças sempre acabam imitando o comportamento dos pais.
Muitas vezes, os pais
não colocam regras claras para serem seguidas pela criança no dia a dia e
esperam que ela se comporte bem quando recebem uma visita ou quando saem para
dar um passeio. Como conseqüência, a criança não corresponde às expectativas,
provocando irritação e as vezes até mesmo castigos.
Para um relacionamento
harmonioso é preciso identificar atitudes positivas da criança, demonstrar que
seu comportamento está correto, que os pais estão satisfeitos com ela. Desse
modo, a criança é valorizada e seu comportamento correto será estimulado para
que ocorra outras vezes. Segundo os autores, essa forma de interação aproxima a
criança dos pais. Não se pode exigir perfeição nos tarefas que a criança
realiza, desde o início. Seu esforço deve ser encorajado e a criança deve ser
ajudada a conseguir melhores resultados, tanto em suas atividades quanto em seus
comportamentos e relacionamentos.
Atitude positiva dos
pais, incentivo, encorajamento e valorização das ações adequadas proporcionam
aprendizagem de condutas socialmente aceitas, fazendo com que a criança se sinta
mais segura e autoconfiante (Parreira e Marturano, 1999).
05/08/2012
29/06/2012
21/06/2012
Crianças
Crianças
“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos;” – Jesus. (Mateus, 18:10.)Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.
Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.
Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.
A vadiagem na rua fabrica delinqüentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.
Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer que “nem só de pão vive o homem”.
Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
Emmanuel
Fonte Viva - Emmanuel - F.C.X.
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